A chamada “Libertário não é liberal e anarquia não é esquerda” nos remete a uma obviedade, sobretudo entre abolicionistas libertários.
O destaque, no entanto, merece ser energizado com urgência no Brasil, talvez o país da América Latina com maiores capturas às múltiplas potencialidades e complexidades da vida, e entre elas, a dos anarquismos e seus abolicionismos, extremamente abrangentes, que atravessam as prisões (como uma política), a educação para a obediência (fundamental para a autopreservação do princípio da autoridade, e por conseguinte a manutenção do próprio Estado, entre inúmeras produções representantes e estruturantes de culturas repressivas), dissolvendo e apartando-se dos regimes de castigos e recompensas, que moldam e parasitam as produções de subjetividades (sem perder de vista os massacres perpetrados contra as crianças).
Esses anarquismos e abolicionismos são energizados no livro “Abolicionismos e Cultura Libertária”, recobrando e reinventando abolicionismos libertários, atravessando o explicitado, e até mesmo as relações amorosas (e considerando muito mais do que isso, com a complexidade de “algo” extremamente abrangente, sublinhado como “Cultura Libertária”), destacando a existência de abolicionistas libertários, que não deixam complexidades de fora em seus percursos, em suas analíticas, em suas vidas inventivas e guerreiras, contra hierarquias, governos, poderes, controles, autoridades, castigos e torturas, sem etapismos sacrificadores do presente.
Ao recobrar potentes histórias dos pensamentos libertários, navegando sem temer na reinvenção de abolicionismos anárquicos, espera-se que os leitores desfrutem do lançamento pela Editora Empório do Direito da obra:
Abolicionismos e Cultura Libertária: inflexões e reflexões sobre Estado, democracia, linguagem, delito, ideologia e poder (2017).
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